segunda-feira, 8 de junho de 2015

Décima expedição do Projeto Sisbiota-Diptera

A décima expedição organizada pelo projeto Sisbiota-Diptera ocorreu entre 12 e 22 de janeiro de 2013, no Mato Grosso. Foram realizadas atividades de coleta nas seguintes localidades: Chapada dos Guimarães, Cuiabá e Poconé.

A equipe foi formada pelos pesquisadores Dr. Carlos Lamas (MZUSP), Dr. Silvio Nihei (IBUSP), Dra. Maria Virginia Urso-Guimarães (UFSCAR) e Dra. Cátia Patiu (MNRJ).

Também fizeram parte da expedição os alunos Rafaela Falaschi (MZUSP), Mayra Sato (IBUSP), Marcelo Santis (IBUSP), Daniel Máximo (IBUSP), Marcoandré Savaris (UFPR), Silvana Lampert (UFPR), Carolina Yamaguchi (MZUSP) e Alberto Neto (UEFS), além dos técnicos Camila Conti (MZUSP) e Sharlene A. da Silva (MNRJ). A expedição contou ainda com a participação voluntária do Sr. Claudemir Patiu.
 O objetivo principal dessa expedição foi visitar áreas na Chapada dos Guimarães, Cuiabá e Poconé onde havíamos instalado as armadilhas malaise permanentes, verificar o estado de conservação e efetuar a retirada das mesmas, encerrando as atividades de coletas permanentes nestas localidades. Além das atividades acima, foi também objetivo desta expedição realizar novas coletas com armadilhas diversas e coletas ativas diurnas e noturnas nas diferentes localidades.
A expedição ocorreu na estação úmida, durante o verão. Todas as armadilhas permanentes foram desinstaladas e desativadas, configurando o término das atividades de coleta no estado do Mato Grosso. Além disso, outras quatro malaises foram instaladas para coleta apenas durante a expedição. Outros métodos de captura, como barraca de Shannon, armadilhas Van Someren-Rydon com iscas de peixe e frutas, armadilha luminosas do tipo CDC, coleta noturna utilizando gerador, lâmpadas de alta potência e lençóis brancos, pratos amarelos e brancos, redes de deriva, armadilhas McPhail e ainda coleta ativa com o auxílio de redes entomológicas, foram também amplamente utilizados.

 Em Poconé, foi dada especial atenção à coleta de ectoparasitas de morcegos, buscando exemplares que foram utilizados na dissertação do aluno Daniel Máximo (IBUSP). Nosso trabalho foi dificultado pela imensa quantidade de mosquitos que causavam extremo desconforto ao longo do dia e quase inviabilizavam os trabalhos noturnos.

Aguardem aqui nesse blog mais informações sobre os resultados obtidos na expedição, com identificação de espécimes e descrições de novas espécies de dípteros!

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Nona expedição do Projeto Sisbiota-Diptera

A nona expedição organizada pelo projeto Sisbiota-Diptera ocorreu entre 04 e 12 de dezembro de 2012, no Mato Grosso do Sul. Foram visitadas as seguintes localidades: Aquidauana, Serra da Bodoquena e Porto Murtinho.

A equipe foi formada pelos pesquisadores Dr. Carlos Lamas (MZUSP), Dra. Maria Virginia Urso-Guimarães (UFSCAR), e Dra. Cristiane Vieira de Assis Pujol-Luz (UCB). 

Também fizeram parte da expedição os alunos: Rafaela Falaschi (MZUSP), Marcoandré Savaris (UFPR), Silvana Lampert (UFPR), Alberto Moreira da Silva Neto (UEFS) e Ana Carolina Franco Pereira (UFMS); além dos técnicos Camila Conti (MZUSP), Elaine Cristina Corrêa (UFMS), e Sharlene A. da Silva (MNRJ).
O objetivo principal dessa expedição foi o de retornar às localidades na Serra da Bodoquena, Aquidauana e Porto Murtinho, onde havíamos instalado as armadilhas Malaise, e efetuar a retirada das mesmas, encerrando as atividades de coletas permanentes nestas localidades. Além das atividades listadas acima, foi também objetivo desta expedição realizar novas coletas com armadilhas diversas e coletas ativas diurnas e noturnas nas diferentes localidades. As fotos abaixo mostram o aspecto geral das Malaises após 8 meses de coleta.
A expedição ocorreu no início da estação chuvosa, no final da primavera. Nesta expedição, todas as armadilhas permanentes foram desinstaladas e desativadas, configurando assim o término de atividades de coleta permanente no estado do Mato Grosso do Sul. Outras Malaises foram instaladas para coleta apenas durante a expedição, além de outros métodos de captura, como barraca de Shannon, armadilhas Van Someren-Rydon com iscas de peixe e frutas, armadilha luminosas do tipo CDC, coleta noturna utilizando gerador, lâmpadas de alta potência e lençóis brancos, pratos amarelos e ainda coleta ativa com o auxílio de redes entomológicas, que também foram amplamente utilizadas.
Aguardem aqui nesse blog mais informações sobre os resultados obtidos na expedição, com identificação de espécimes e descrições de novas espécies de dípteros!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Oitava expedição do Projeto Sisbiota-Diptera

A oitava expedição organizada pelo projeto Sisbiota-Diptera ocorreu entre 07 e 20 de julho de 2012, no Mato Grosso. Foram realizadas atividades de coleta nas seguintes localidades: Chapada dos Guimarães, Cuiabá e Poconé.
A equipe foi formada pelos pesquisadores Dr. Carlos Lamas (MZUSP), Dr. Silvio Nihei (IBUSP), Dra. Maria Virginia Urso-Guimarães (UFSCAR) e Dra. Cátia Patiu (MNRJ). 
Também fizeram parte da expedição os alunos Rafaela Falaschi (FFCLRP), Paula Riccardi (FFCLRP), Priscylla Moll (MZUSP), Alene Rodrigues (MNRJ), Viviane Souza (MNRJ), Marcoandré Savaris (UFPR) e Alberto Neto (UEFS), além dos técnicos Camila Conti (MZUSP), Fernanda Nascimento (MZUSP) e Sharlene A. da Silva (MNRJ). A expedição contou ainda com a participação voluntária do Sr. Claudemir Patiu.
O objetivo principal dessa expedição foi o de adicionar três novos pontos de coleta permanente no Mato Grosso, desta vez em área de pantanal. Visitamos, também, todas as localidades onde havíamos instalado armadilhas permanentes, para verificar o estado de conservação e efetuar substituições, caso fossem necessárias, além de realizar novas coletas com armadilhas diversas e coletas ativas, diurnas e noturnas, nas diferentes localidades.
A expedição ocorreu na estação seca, durante o inverno. Foram monitoradas e substituídas três malaises permanentes na Chapada dos Guimarães, junto a sede do ICMBio, no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, e uma outra em área de cerrado próximo a Cuiabá. Além destas com caráter permanente, outras quatro malaises foram instaladas para coleta apenas durante a expedição. Uma delas foi montada em estrutura de alumínio, o que possibilitou sua instalação em área de “cerrado anão”, onde o pequeno porte da vegetação não permite a instalação convencional desse tipo de armadilha.
Em Poconé, no pantanal matogrossense, seguimos cerca de 40 km pela Transpantaneira e instalamos três armadilhas malaise de forma permanente, além de uma malaise de 6 metros temporária nas margens do Rio Clarinho. 
Outros métodos de captura, como barraca de Shannon, armadilhas Van Someren-Rydon com iscas de peixe e frutas, armadilha luminosas do tipo CDC, coleta noturna utilizando gerador, lâmpadas de alta potência e lençóis brancos, pratos amarelos e brancos, e ainda coleta ativa com o auxílio de redes entomológicas, foram também amplamente utilizados durante toda expedição.
Um pouco da fauna de vertebrados...
Incluindo as pegadas daquela que nos rondou por vários dias. Uma longa história....
Aguardem aqui nesse blog mais informações sobre os resultados obtidos na expedição, com identificação de espécimes e descrições de novas espécies de dípteros!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Sétima expedição do Projeto Sisbiota-Diptera

A sétima expedição organizada pelo projeto Sisbiota-Diptera ocorreu entre 19 e 27 de maio de 2012, em Rondônia. Foram realizadas atividades de coleta nas seguintes localidades: Monte Negro, Cacaulândia e Campo Novo de Rondônia.

A equipe foi formada pelos pesquisadores Dr. Silvio Nihei (IBUSP) e Dra. Maria Virginia Urso-Guimarães (UFSCAR). 

Também fizeram parte da expedição os alunos Rafaela Falaschi (FFCLRP), Sheila Fernandes (MNRJ), Viviane Souza (MNRJ), Marcoandré Savaris (UFPR), Victor Satoru Saito (UFSCAR) e Luiz Felipe Alves da Cunha Carvalho (UFMS), além dos técnicos Camila de Lima e Silva (UFMS) e Sharlene A. da Silva (MNRJ). 
O objetivo principal dessa expedição foi visitar as localidades onde havíamos instalado armadilhas permanentes, para verificar o estado de conservação e efetuar substituições, caso fossem necessárias, além de realizar novas coletas com armadilhas diversas e coletas ativas, diurnas e noturnas, nas diferentes localidades.
A expedição ocorreu na transição entre a estação úmida e a seca, durante o outono. Diversas áreas de coleta foram visitadas nos municípios de Monte Negro, Cacaulândia e Campo Novo de Rondônia. Foram monitoradas e substituídas as três armadilhas malaise já instaladas e uma quarta armadilha foi incluída, de forma permanente, em ponto mais distante (Campo Novo de Rondônia). Outros métodos de captura, como barraca de Shannon, armadilhas Van Someren-Rydon com iscas de peixe e frutas, armadilhas luminosas do tipo CDC, pratos amarelos e ainda coleta ativa com o auxílio de redes entomológicas, foram também amplamente utilizados. Redes de Neblina foram usadas para captura de ectoparasitas de aves e morcegos.

Muitas galhas...
Outros métodos de captura, como barraca de Shannon, armadilhas Van Someren-Rydon com iscas de peixe e frutas, armadilha McPhail, armadilha luminosas do tipo CDC, coleta noturna utilizando gerador, lâmpadas de alta potência e lençóis brancos, pratos amarelos e brancos, e ainda coleta ativa com o auxílio de redes entomológicas, foram também amplamente utilizados durante toda expedição.
Aguardem aqui nesse blog mais informações sobre os resultados obtidos na expedição, com identificação de espécimes e descrições de novas espécies de dípteros!

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Sexta expedição do Projeto Sisbiota-Diptera

A sexta expedição organizada pelo projeto Sisbiota-Diptera ocorreu entre 30 de março e 07 de abril de 2012, no Mato Grosso do Sul. Foram visitadas as seguintes localidades: Base de Estudos do Pantanal (BEP), em Corumbá, Serra da Bodoquena e Aquidauana.

A equipe foi formada pelos pesquisadores Dr. Carlos Lamas (MZUSP), Dr. Silvio Nihei (IBUSP), Dra. Maria Virginia Urso-Guimarães (UFSCAR), Dra. Sofia Wiedenbrug (MZUSP) e Dra. Valéria Cid Maia (MNRJ).

Também fizeram parte da expedição os alunos Daniel Alcântara (IBUSP), Sheila Fernandes (MNRJ), André César Lopes da Silva (UFPR), Maíra Xavier Araújo (UEFS), Camila Silveira de Souza (UFMS) e os técnicos Leandra Nascimento (MZUSP), Elaine Cristina Corrêa (UFMS), Camila de Lima e Silva (UFMS) e Sharlene A. da Silva (MNRJ). 
O objetivo principal dessa expedição foi o de retornar às localidades no Pantanal do Mato Grosso do Sul e Serra da Bodoquena onde havíamos instalado as armadilhas malaise permanentes, verificar o estado de conservação e efetuar substituições, caso fossem necessárias, além de realizar novas coletas com armadilhas diversas e coletas ativas, diurnas e noturnas, nas diferentes localidades.
A expedição ocorreu no final da estação úmida, durante o início do outono. Foram monitoradas e substituídas as três malaises permanentes na Base Experimental do Pantanal (BEP), três em Aquidauana, e três outras na Serra da Bodoquena. Além destas com caráter permanente, outras malaises foram instaladas para coleta apenas durante a expedição, incluindo uma malaise de 6 metros de comprimento que foi instalada em mata ciliar junto ao rio Miranda. Outros métodos de captura, como barraca de Shannon, armadilhas Van Someren-Rydon com iscas de peixe e frutas, armadilha luminosas do tipo CDC, coleta noturna utilizando gerador, lâmpadas de alta potência e lençóis brancos, pratos amarelos, redes de drifting para coleta de imaturos aquáticos e ainda coleta ativa com o auxílio de redes entomológicas, foram também amplamente utilizados. Redes de Neblina foram usadas para captura de ectoparasitas de aves e morcegos.
Na BEP (Corumbá), nosso trabalho foi dificultado pela imensa quantidade de mosquitos que causavam extremo desconforto ao longo do dia e inviabilizaram os trabalhos noturnos. Na BEP, retiramos as estruturas flutuantes das malaises permanentes, instaladas em dezembro de 2011, por ocasião do início da época das chuvas. Como não houve alagamento do Pantanal, não foi possível avaliar a eficiência dessas malaises durante o período regular de cheia. Passados quatro meses desde a sua instalação, as estruturas, de modo geral, apresentavam bom estado de conservação.
Aguardem aqui nesse blog mais informações sobre os resultados obtidos na expedição, com identificação de espécimes e descrições de novas espécies de dípteros!

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Quinta expedição do Projeto Sisbiota-Diptera

A quinta expedição organizada pelo projeto Sisbiota-Diptera ocorreu entre 14 e 24 de janeiro de 2012, no Mato Grosso. Foram visitadas a Chapada dos Guimarães e Cuiabá.

Para essa expedição, a equipe foi constituída pelos pesquisadores Dr. Carlos Lamas (MZUSP), Dr. Silvio Shigueo Nihei (IBUSP), Dra. Marcia Souto Couri (MNRJ), Dra. Cátia Antunes Mello Patiu (MNRJ) e Dra. Paloma Helena Fernandes Shimabukuro (FIOCRUZ). Também fizeram parte os alunos Carolina Yamaguchi (MZUSP), Luís Gustavo Moreli Tauhyl (UFSCAR), Luiz Felipe Alves da Cunha Carvalho (UFMS), Filipe Macedo Gudin (IBUSP), Pryscilla Moll Arruda (IBUSP), Mayra Sayuri Hatakeyama Sato (IBUSP), Rodrigo Dios (IBUSP), Alene Ramos Rodrigues (MNRJ), e Alberto Moreira da Silva Neto (UEFS). Os técnicos Leandra de Souza Nascimento (MZUSP) e Clarissa de Araújo Martins (UFMS) acompanharam ativamente os trabalhos.
Os objetivos dessa expedição foram os de retornar às localidades na Chapada dos Guimarães e Cuiabá, onde havíamos instalado as armadilhas malaise permanentes, verificar o estado de conservação e efetuar substituições, caso fossem necessárias, além de realizar novas coletas com armadilhas diversas e coletas ativas diurnas e noturnas nas diferentes localidades. Também foram acessadas novos pontos de coleta, incluindo a instalação de uma malaise na área de cerrado próxima ao Mirante da Cidade de Pedra. Nesta área, o pequeno porte da vegetação, inviabilizava a instalação de malaises e, por isso, montamos uma estrutura de PVC, semelhante a usada para flutuação no Pantanal, para fixação da mesma. 
A expedição ocorreu na estação chuvosa, no verão. Algumas armadilhas malaise na Chapada dos Guimarães foram substituídas para manutenção e reparo das antigas, já em uso há quatro meses quando da ocorrência da expedição II. Outras malaises foram instaladas para coleta apenas durante o período em que os pesquisadores, alunos e técnicos estiveram no local. Outros métodos de captura, como barraca de Shannon, armadilhas Van Someren-Rydon com iscas de peixe e frutas, armadilha luminosas do tipo CDC, armadilhas luminosas do tipo Luiz de Queiroz, coleta noturna utilizando gerador, lâmpadas de alta potência e lençóis brancos, pratos amarelos e azuis e ainda coleta ativa com o auxílio de redes entomológicas, que também foram amplamente utilizados.
Aguardem aqui nesse blog mais informações sobre os resultados obtidos na expedição, com identificação de espécimes e descrições de novas espécies de dípteros!

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Quarta expedição do Projeto Sisbiota-Diptera

A quarta expedição organizada pelo projeto Sisbiota-Diptera ocorreu entre 4 e 14 de dezembro de 2011, no Mato Grosso do Sul. Foram visitadas a Base de Estudos do Pantanal (BEP), em Corumbá, a Serra da Bodoquena e Porto Murtinho.

A equipe foi formada pelos pesquisadores Dr. Carlos Lamas (MZUSP), Dr. Silvio Nihei (IBUSP) e Dra. Cátia Antunes Mello Patiu (MNRJ). Também fizeram parte da expedição os alunos Carolina Yamaguchi (MZUSP), Priscylla Arruda (MZUSP), Filipe Gudin (IBUSP), Mayra Sato (IBUSP), Daniel Alcântara (IBUSP), Thiago Mateus (UFMS) e os técnicos Leandra Nascimento (MZUSP), Sarah Carrião (MZUSP), Antonio Mollo Neto (MZUSP), Sharlene A. da Silva (MNRJ), M.Sc. Alberto da Silva Neto (UEFS) e Liliana Piatti (UFMS). Não podemos deixar de destacar a participação voluntária do Sr. Claudemir Patiu.
O objetivo principal dessa expedição foi o de retornar às localidades no Pantanal do Mato Grosso do Sul e Serra da Bodoquena onde havíamos instalado as armadilhas malaise permanentes, verificar seu estado de conservação e efetuar substituições, caso fossem necessárias, além de realizar novas coletas com armadilhas diversas e coletas ativas diurna e noturna nas diferentes localidades.
Outro importante objetivo desta expedição foi o de instalar estruturas flutuadoras nas três malaises permanentes que estão instaladas na área da BEP, no pantanal do rio Miranda, já que estas se encontram em áreas que deverão alagar no auge da estação das chuvas.
A expedição ocorreu no início da estação chuvosa, no final da primavera. Conseguimos montar as três estruturas flutuantes nas malaises permanentes deixadas na Base de Estudos do Pantanal, em Corumbá. Como o estado de preservação destas armadilhas era bom, apesar de estarem em uso por quase quatro meses, optamos por mantê-las e inseri-las na estrutura flutuante. O mesmo bom estado de preservação foi observado nas outras seis malaises também instaladas no estado (três em Aquidauana e três na Serra da Bodoquena), não tendo sido necessário efetuar substituições. 

Desta vez fomos até Porto Murtinho, cidade localizada na porção final da Serra da Bodoquena, importante do ponto de vista biogeográfico por marcar a transição entre o chaco, o pantanal, o cerrado e a mata semidecidual. A cidade é considerada a ultima guardiã do rio Paraguai e portal-sul do Pantanal. Lá foram instaladas mais três malaises permanentes. Outras malaises foram instaladas para coleta apenas durante a expedição; diferentes métodos de captura foram utilziados nas localidades visitadas: barraca de Shannon, armadilhas Van Someren-Rydon com iscas de peixe e frutas, armadilha luminosas do tipo CDC, coleta noturna utilizando gerador, lâmpadas de alta potência e lençóis brancos, pratos amarelos e ainda coleta ativa com o auxílio de redes entomológicas. Redes de Neblina foram usadas para captura de ectoparasitas de aves e morcegos.
Aguardem aqui nesse blog mais informações sobre os resultados obtidos na expedição, com identificação de espécimes e descrições de novas espécies de dípteros!

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Terceira expedição do Projeto Sisbiota-Diptera

A terceira expedição organizada pelo projeto Sisbiota-Diptera ocorreu entre os dias 13 e 23 de outubro de 2011, em Rondônia. 

Dessa vez, a equipe foi formada pelos pesquisadores Dr. Silvio Nihei (IBUSP) e Dra. Valéria Cid Maia (MNRJ), além dos alunos Rodrigo Dios (IBUSP), Priscylla Moll Arruda (MZUSP), Tatiani Cristina Marques (FSP-USP), Sharlene da Silva (MNRJ), Daniel Maximo Alcântara (IBUSP), João Pedro Florêncio (UFMS) e André César Lopes da Silva (UFPR), e a técnica Leandra de Souza Nascimento (MZUSP).
O objetivo principal dessa expedição foi o de reconhecer áreas em Rondônia, próximas ao campus avançado da USP (ICB 5) em Monte Negro, para coleta com emprego de técnicas diversas (armadilhas e coletas ativas diurna e noturna) nas diferentes localidades.
A expedição ocorreu na transição entre a estação seca e a úmida, durante a primavera. Diversas áreas de coleta foram visitadas nos municípios de Monte Negro, Cacaulândia e Campo Novo de Rondônia. Foram instaladas sete malaises, sendo que três delas foram mantidas, após o término da expedição, em caráter permanente (duas em Cacaulândia e uma em Monte Negro). Outros métodos de captura, como barraca de Shannon, armadilhas Van Someren-Rydon com iscas de peixe e frutas, armadilhas luminosas do tipo CDC, pratos amarelos e ainda coleta ativa com o auxílio de redes entomológicas, foram também amplamente utilizados. Redes de Neblina foram usadas para captura de ectoparasitas de aves e morcegos.
Aguardem aqui nesse blog mais informações sobre os resultados obtidos na expedição, com identificação de espécimes e descrições de novas espécies de dípteros!

terça-feira, 6 de maio de 2014

Segunda expedição do Projeto Sisbiota-Diptera

A segunda expedição organizada pelo projeto Sisbiota-Diptera ocorreu entre 1 e 10 de setembro de 2011, no Mato Grosso. Foram visitados o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães e Cuiabá.

Nessa expedição, a equipe foi formada pelos pesquisadores Dr. Carlos Lamas (MZUSP), Dra. Paloma Helena Fernandes Shimabukuro (FIOCRUZ) e Dra. Valéria Cid Maia (MNRJ). Também fizeram parte da expedição os alunos Luís Gustavo MoreliTauhyl (UFSCAR), M.Sc. AlessandreColavite (UFPR), M.Sc. Luiz Felipe Alves da Cunha Carvalho (UFMS) e Rodrigo Aranda (UFMS), bem como a técnica Leandra de Souza Nascimento (MZUSP).
 O objetivo principal dessa expedição foi o de reconhecer áreas na Chapada dos Guimarães e Cuiabá para coletas com emprego de técnicas diversas (armadilhas e coletas ativas diurna e noturna).
A expedição ocorreu na estação seca, durante o inverno. Foram instaladas três malaises permanentes na Chapada dos Guimarães, junto à sede do ICMBio no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, e uma outra em área de cerrado próximo a cidade de Cuiabá. Além destas com caráter permanente, outras quatro malaises foram instaladas para coleta apenas durante a expedição. Também foram utilizados outros métodos de captura, como barraca de Shannon, armadilhas Van Someren-Rydon com iscas de peixe e frutas, armadilha luminosas do tipo CDC, coleta noturna utilizando gerador, lâmpadas de alta potência e lençóis brancos, pratos amarelos e ainda coleta ativa com o auxílio de redes entomológicas.
Curiosidade: durante esta expedição tivemos três armadilhas malaises destruídas por formigas cortadeiras. As fotos abaixo ilustram o poder de destruição destes insetos! 
Aguardem aqui nesse blog mais informações sobre os resultados obtidos nesta expedição (e em outras), com identificação de espécimes e descrições de novas espécies de dípteros!

quarta-feira, 12 de março de 2014

Primeira expedição do Projeto Sisbiota-Diptera

A primeira expedição organizada pelo projeto Sisbiota-Diptera ocorreu entre 2 e 10 de agosto de 2011, no Mato Grosso do Sul. Foram visitadas as seguintes localidades:Base de Estudos do Pantanal/Corumbá e Serra da Bodoquena.

A equipe foi formada pelos pesquisadores Dr. Carlos Lamas (MZUSP), Dr. Silvio Shigueo Nihei (IBUSP), Dra. Paloma Helena Fernandes Shimabukuro (FIOCRUZ) e Dra. Valéria Cid Maia (MNRJ). Também fizeram parte da expedição os alunos Filipe Macedo Gudin (IBUSP), Mirian Silvéria de Souza (UFMS) e M.Sc. Sheila Fernandes (MNRJ), e os técnicos Leandra de Souza Nascimento (MZUSP), Clarissa de Araújo Martins (UFMS) e M.Sc. Alan Fredy Eriksson (UFMS).
O objetivo principal dessa primeira expedição foi o de reconhecer áreas no Pantanal Sul-mato-grossense e Serra da Bodoquena para coletas com emprego de técnicas diversas (armadilhas e coletas ativas diurna e noturna).
A expedição ocorreu na estação seca, durante o inverno. Foram instaladas três malaises permanentes no pantanal do rio Miranda, em Corumbá, junto à Base Experimental do Pantanal (BEP), pertencente à UFMS, e três outras na Serra da Bodoquena, em área de mata semidescidual a cerca de 800 metros de altitude.
Além destas com caráter permanente, outras malaises foram instaladas para coleta apenas durante a expedição, incluindo uma malaise de 6 metros de comprimento que foi instalada em mata ciliar junto ao rio Miranda. Outros métodos de captura, como barraca de Shannon, armadilhas Van Someren-Rydon com iscas de peixe e frutas, armadilha luminosas do tipo CDC, coleta noturna utilizando gerador, lâmpadas de alta potência e lençóis brancos, pratos amarelos e ainda coleta ativa com o auxílio de redes entomológicas, foram também amplamente utilizados. Redes de Neblina foram usadas para captura de ectoparasitas de aves e morcegos.
Aguardem aqui nesse blog mais informações sobre os resultados obtidos na expedição, com identificação de espécimes e descrições de novas espécies de dípteros!
Curiosidade: um dos pontos amostrados na expedição foi o povoado de Salobra (Mato Grosso do Sul), criado a partir da instalação da Estação Ferroviária de Salobra em 1912, na linha Itapura-Corumbá. Aberta a partir de 1912 entrte Jupiá e Agua Clara e entre Pedro Celestino e Porto Esperança. Em 1941, foi publicado no "Memórias do Instituto Oswaldo Cruz" um interessante trabalho comentando aspectos médicos sobre a localidade, destacando sua população flutuante (no recenseamento feito neste ano, havia sido verificado um aumento de 17 habitantes (!), totalizando 58 pessoas em todo o povoado). O artigo na íntegra pode ser lido em: http://memorias-old.ioc.fiocruz.br/pdf/Tomo36/tomo36(f3)_311-320.pdf


Referências:
Santos, N. & Filho, L.T. 1941. Aspecto médico e comentários sobre a localidade de Salobra (Estado de Mato Grosoo). Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 36(3), 311-320.